Os púdicos papás, indignados com a exposição pública desta obra de Gustave Courbet, tinham uma solução tranquila e pacífica. Pegavam nos seus puros e imberbes petizes e levavam-nos para longe da banca onde estava exposta tamanha "afronta".
Mas não, quais mães de Bragança indignadas preferiram levantar um burburinho que assustou um acagaçado agente da PSP. Lesto na elaboração do auto de apreensão o pobre homem, sem jeito para estas lides, acabou por levantar uma onda de contestação nacional e manchar mais uma vez a imagem da Polícia de Segurança Pública.
Curioso, ninguém se lembrou de criticar os bafientos papás, honestos e moralmente inatacáveis(???), que agiram como qualquer beata de sacristia que se indigna publicamente enquanto espreita umas pilinhas em privado, sempre cheia de achaques e tremeliques, com medo de encontrar um bicho papão. O pobre polícia "pagou o pato todo".
E pensar que ainda há disto em pleno séc XXI. Pobres filhos dos papás de Braga (destes idiotas e não de todos)
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